Quem sou eu

Minha foto
Em busca da Verdade e do Bem para expressar o Belo.

domingo, 7 de julho de 2013

PAPA, SS ANDAVA DE ONIBUS E EU TAMBÉM, E NÃO É SÓ PELOS 20 CENTAVOS. VEJA ISSO!

PAPA nasci no Rio e vivo no Leme desde então. Minha praia já não tem mais pescadores, nem peixes, nem as joaninhas da areia. Agora com a sua vinda nem temos mais acesso à areia e ao mar.





 Aos Colegas arquitetos e amigos, esta será a última postagem minha sobre o assunto.

Quero saber por que existe uma secretaria de meio ambiente na prefeitura se, ao verificar um absurdo como este de ocupação irrestrita das areias da praia, nem sequer se preocupa em preservar os coqueiros e árvores da orla?


Quero saber por que existe um Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural - IPHAN que não percebe o que está sendo feito com o calçadão assinado por Burle Max (este se tornou um canteiro de obras, depósito de ferros, tubos e estacionamento de caminhões)?



Quero saber por que existe uma secretaria de urbanismo, se vejo todas as irregularidades possíveis nesta construção faraônica para um evento de um dia e ela acompanha  esse absurdo calada?

Quero saber como este ABSURDO FARAÔNICO está sendo pago e qual o nome das empresas que estão responsáveis por isso, pois encontro cabos de alta tensão expostos, vejo caminhões e carros perigosamente andando nas areias da praia e NÃO SEI A QUEM RECLAMAR?






Quero saber porque e para que existem os Conselhos de Engenharia e Agronomia e o de Arquitetura e Urbanismo que diante de uma obra destas, FARAÔNICA, não exigem sequer uma placa com o nome da empresa construtora,  do arquiteto e do engenheiro responsáveis? Onde está a licença da Prefeitura para esta obra e quem assinou a permissão?


Quero saber da secretaria de transporte urbano qual o plano de estacionamento dos milhares de ônibus previstos para o evento e como os moradores do Leme e do Chapéu Mangueira poderão ter garantidos o seu direito de ir e vir durante o evento?

A partir destes sintomas, se vê que a atitude da Prefeitura e do Governo Estadual com relação à organização dos mega-eventos na cidade mostra não só o desrespeito destas para com as normas mais básicas de preservação ambiental e planejamento urbano, mas acima de tudo com a natureza de um regime democrático, visto que todas estas decisões administrativas estão se dando de forma obscura, sem a consulta ou informação dos moradores. A nós, entretanto, cabe exigirmos respostas de nossos governantes, não apenas na forma de explicações - posteriores aos fatos - mas de ações que visem consertar, o mais rapidamente possível, o estado institucional escabroso em que nos encontramos. Ou então, aceitarmos o novo slogan do Rio: "Os incomodados que se ...Mudem!"

vejam também http://ingridguimaraesleitao.blogspot.com.br/2013/06/papa-por-favor-veja-isso.html


Nenhum comentário: